Estudo de Jovens
Igreja Evangélica Restauração
Data 13/03/2011
Cristo, como filho de Deus, é cooparticipante da glória de Deus, foi ator na criação do mundo. Vesse desse modo que compartilhava do carinho e do cuidado de Deus, estando numa dimensão muito superior a de nós reles seres humanos.[1]No entanto quando foi necessário pagar o resgate por nossas vidas Ele não se furtou a abrir mão de tudo. Se fez humano experimentando as aflições e angustias de tal condição. Ele renunciou a Sí e deu-se a Sí pelas pessoas, pessoas de seu tempo e pessoas de nosso tempo.[2]
Quebrou convenções sociais e chamou a todos para um novo tempo, o tempo da graça onde o sacrifício seria o seu próprio corpo, concluir-se-ià por todas as pessoas da humanidade, as de seu tempo, as de nosso tempo, e as que por ventura estão por vir.[3]
E quando chegou o momento oportuno marcado por seu Pai, para o cumprimento de seu ministério aqui na dimensão terrena, assim Ele o fez, não se furtou, não quis fazer de outro modo. Sentiu todas as dores possíveis que deveria sentir, expiou a nossa culpa, se fazendo pecado, sem no entanto ser pecado. Não lançou mão de miraculosos artifícios, para se furtar de seu propósito, não ordenou aos Anjos, para que o livrassem daquela terrível situação, e certamente podia fazê-lo. Quis viver como homem, sofrer como
homem e morrer como Cristo,[4] dando cumprimento a seu ministério e sua própria palavra. E entre uma dor lancinante e outra, ainda encontrou tempo de
remir o ultimo pecador em seu tempo terreno, o ladrão da cruz, mostrando a nós, que é preciso pregar o evangelho a tempo e fora de tempo.[5]
Cristo cumpriu seu ministério, com amor e resignação, sofreu, chorou, sentiu terríveis dores. Não pensemos que foi fácil, não, Ele escolheu passar por tudo isso, da forma mais cruel possível. Que nós possamos também cumprir nosso ministério para com Cristo.[6]
Jean Bernard
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